quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Lançamento do Filme Documentário do Projeto Online-Offline





O Sesc Santarém lança,no dia 15 de dezembro, às 19 horas, o filme documentário do Projeto Online - Offline, CONECTADO COM... ,de André Monteiro, Dahlia Dwek e Martha Niklaus.
A partir de viagens feitas pela artista visual Martha Niklaus pelo rio Arapiuns, no Pará, em 2014 e 2015, com o Projeto Azul, surgiu o intercâmbio entre crianças e adolescentes ribeirinhas e cariocas.Deste intercâmbio, nasceu o Projeto Online -Offline e foi desenvolvido em parceria com a educadora e psicóloga Dahlia Dwek e o videomaker André Monteiro.
Contemplado pelo Prêmio Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais 12ª edição, o Projeto Online - Offline, realizou oficinas de sensibilização e artes visuais, com jovens do Núcleo de Artes de Copacabana, no Rio de Janeiro, e da Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima, na comunidade ribeirinha de Anã, no rio Arapiuns, Pará. A experiência foi norteada pelos três eixos: Quem sou eu? Quem é o outro? Quem somos nós?, revelando-se as individualidades, as relações com o outro e seus coletivos.
CONECTADO COM... apresenta o processo vivenciado no Projeto, enfatizando as diferenças e igualdades entre os jovens das duas culturas e a relação que cada grupo estabelece com o mundo. É um demonstrativo, comparativo poético de duas realidades brasileiras, uma urbana e cosmopolita - online, e outra comunitária e cosmogônica - off-line.
O filme documentário CONECTADO COM...ao ser apresentado nas duas escolas envolvidas, aos jovens participantes, proporciona que se conheçam e compartilhem as suas formas de estar no mundo, realizando um intercâmbio virtual entre os grupos de Anã e do Rio de Janeiro.
Depois da apresentação do filme será aberto para um bate papo com os participantes do Projeto.
Serviço
Lançamento filme documentário do Projeto Online - Offline CONECTADO COM...
de André Monteiro Costa Lima, Dahlia Dwek e Martha Niklaus

Local: SESC Santarém - Rua Wilson Fonseca, 535 - Centro
Data: 15 dezembro de 2016
Horário: 19horas
ENTRADA GRATUITA

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Coletivo Carimbada comemora 1 ANO (in Belém)



Égua domingo vamos comemorar uma ano CARIMBADA, já!!!!
Isso mesmo parece que foi ontem, meu obrigado pra todo mundo que sempre participou e sempre incentivou. Domingo 18/12, a partir das 18h, no BOTECO DO CARMO (Praça do Carmo). Vamos ter muitos convidados. Vai ter feira de artes, camisas, gastronomia e muita gente legal. Carimbó, MP B e guitarrada. KKKKK, Ráaaaa bora nessa!!!!!!!!!
 

Callado via face

Recital de Natal do Instituto Maestro Wilson Fonseca



O Instituto Maestro Wilson Fonseca realiza todos os anos um grande espetáculo de natal, reúne teatro, dança e música um trabalho primoroso de qualidade espetacular e o melhor que a entrada será um brinquedo, fechando com chave de ouro esse belo trabalho que vem desenvolvendo ao longo dos anos na formação musical de crianças, jovens e adultos dentro da cidade de Santarém no Oeste do Pará.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

FESTIVAL DE DANÇA DA ACADEMIA PLENA FORMA




Dia 10/12 na Casa da Cultura
Ingressos R$ 12,00 
Obs.(a partir de 3 ingressos R$ 10,00 cada)
Interessados entrem em contato. 
Não percam, vai ter de tudo

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Sebastião Tapajós in Cordas - Documentário


Espetáculo Rala Palhaço (in Belém do Pará)






ATENÇÃO! SEXTA FEIRA, DIA 09.12, É DIA DE MALDADE...E DE PALHAÇARIA! Vem ver o “Rala, Palhaço!”, na programação do II Seminário de Palhaços de Belém!
Na Casa dos Palhaços, situada na esquina da Tiradentes com a Piedade.

O primeiro trabalho das Coletivas Xoxós, é também o segundo espetáculo solo da palhaça Bilazinha (Andréa Flores), inaugurando a poética da Palhaçaria Malina, que reúne princípios da arte da palhaçaria, utilizados pela atriz há nove anos, com o processo de malinagem, ato poético de “fazer maldade”. Dirigida por Wlad Lima, Bilazinha retorna à cena com seus amores, um amor em especial, dentro de casa, a provocar suas bobagens cômicas e ocultos instintos animalescos, enquanto revela os segredos escondidos na bagunça da atriz e malina com papéis socialmente impostos para mulheres. O espetáculo partiu de histórias de vida da atriz, ficcionalizadas para a cena, bem como de discussões sobre gênero e violência. A palhaça ganha nuances de bufonaria, convocando trechos poéticos de Clarice Lispector para dizer de sua necessidade: ralar. O dado, o duro, o repressor.

Realização: Coletivas Xoxós
Direção e Encenação: Wlad Lima.
Atriz-palhaça: Andréa Flores.
Cenografia e figurino: Wlad Lima, Andréa Flores, consultoria de Anibal Pacha.
Dramaturgia: Wlad Lima e Andréa Flores.

sábado, 3 de dezembro de 2016

CENTENÁRIO DO BATE FOLHA É MOTIVO DE FESTA PARA O CANDOMBLÉ


 Walmir França, tata,como se chamam os homens com funções de ogã na tradição angola, enviou-me a programação das comemorações do centenário do Terreiro Bate Folha. Ontem, 24, à tarde, aconteceu um dos eventos programados: a sessão especial na Assembleia Legislativa da Bahia (ALB), proposta pelo deputado Bira Coroa (PT-BA).
Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Manso Banduquenqué-  nome sagrado do terreiro-, localizado no bairro Mata Escura,  integra o seleto grupo de nove templos afro-religiosos reconhecidos como monumentos e, portanto, dignos de proteção especial pelo Estado . Desses, apenas um não está localizado na Bahia: a Casa das Minas, sediado no Maranhão.
O Bate Folha é o único templo de nação angola do grupo. Dentre os outros baianos, cinco são de tradição ketu: Casa Branca, Gantois, Afonjá, Alaketu e Oxumarê; um de nação jeje- Seja Hundé;  e um de culto aos eguguns- Agboulá.
Sessão comemorativa foi realizada nesta quinta-feira, na Assembleia Legislativa da Bahia, proposta pelo deputado Bira Coroa (PT-BA). Foto: Divulgação
SESSÃO COMEMORATIVA FOI REALIZADA NESTA QUINTA-FEIRA, NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA BAHIA, PROPOSTA PELO DEPUTADO BIRA COROA (PT-BA). FOTO: DIVULGAÇÃO
Resistência
Ser alçado à condição de patrimônio brasileiro diz muito sobre a resistência desse templo, afinal, historicamente, nos estudos clássicos sobre as religiões afro-brasileiras predominou a narrativa que invisibilizou ou considerou inferior a herança das práticas religiosas dos primeiros africanos a chegar forçados ao Brasil. Estes vieram de onde hoje estão Angola, a República Democrática do Congo e a República do Congo.
O livro A Cidade das Mulheres, de Ruth Landes, dá uma dimensão do que o fundador do terreiro, Manoel Bernardino da Paixão, de dijina (nome sagrado), Ampumandezu, enfrentou para fazer de sua casa uma das grandes do candomblé brasileiro.  O reinado de Bernardino ocorreu em um momento com predominância do poder feminino à frente dos grandes terreiros da capital baiana.
O tata de inquice, Manoel Bernardino da Paixão, de dijina, Ampumandezu, fundou o Bate Folha em 1916. Foto: Reprodução
O TATA DE INQUICE, MANOEL BERNARDINO DA PAIXÃO, DE DIJINA, AMPUMANDEZU, FUNDOU O BATE FOLHA EM 1916. FOTO: REPRODUÇÃO
A autora desse livro clássico, belo e rico por sua narrativa cortante, sincera e que, de certa forma, escandalizou a etnografia que evitava tensões,  opõe o comportamento comedido de Bernardino ao mais “espalhafatoso”  de Joãozinho da Goméia. Mas são duas formas de enfrentamento a um modelo em que os ritos angola-congo eram depreciados, principalmente pelas narrativas de pesquisadores.
Ainda assim, a autora destaca que Bernardino tinha respeito entre as “mães”,  forma com que ela se refere a sacerdotisas como Mãe Menininha do Gantois:
“(….) Alguns homens realmente têm a paixão do sacerdócio e estabelecem organizações de culto na linha das tradições das nações de Angola ou do Congo. Há um sacerdote de Angola que dirige o seu próprio templo. É Bernardino; os fiéis o respeitam porque o seu trabalho é bom. É um homem grande e forte, que dança maravilhosamente bem, mas em estilo feminino”. (A Cidade das Mulheres, p.78).
Lembro também que a saudosa ebomi Cidália Soledade, filha de Iroko, consagrada no candomblé pelas mãos de Mãe Menininha costumava contar como se lembrava  dos barcos – nome que se dá ao grupo de recém iniciados- levados por Tata Bernardino como visita de cortesia ao Gantois.
De acordo com ela, ao chegar, Tata Bernardino puxava uma cantiga da liturgia de sua nação e era calorosamente acolhido por Mãe Menininha, que respondia em iorubá.  Tratava-se de uma festa da diplomacia entre diferentes tradições do candomblé, o que já não é tão comum hoje em dia como lamentava ebomi Cidália.
Para a época relatada por Ruth Landes, final da década de 1930, um homem “adoxu”, rodante em linguagem mais coloquial, era algo até certo ponto escandaloso como fica patente em vários trechos do livro, principalmente nos discursos de Martiniano Eliseu do Bonfim transcritos pela antropóloga norte-americana.
Imaginemos então os desafios travados pelo tata de inquice. Em um contexto em que o transe era coisa para mulheres, eles não só recebia a  inquice Bamburecema, senhora do fogo, como abriu um templo consagrado a ela.
Patrimônio verde
Mas a resistência não parou por aí. O  Bate-Folha conseguiu manter parte considerável da sua área verde. É o terreiro que possui maiores dimensões no Brasil: são 14,8 hectares com muitas poucas edificações o que garante uma reserva significativa da Mata Atlântica com concentração de árvores sagradas.
O comando da casa continua a ser por linhagem masculina. Após Bernardino reinaram Antônio José da Silva ( Tata Bandanguame); Pedro Ferreira (Tata Dijineuanga) ; João José da Silva ( Tata Nebanji) e Eduarlindo Crispiano de Souza (Tata Molundurê). Atualmente o líder religioso do templo é Cícero Rodrigues Franco Lima (Tata Munguaxi).
Em uma das vezes que lá estive, escutei a história de que os homens lideram porque o posto de rainha é sempre de Bamburecema, a patrona do templo. Mas nem por isso as mulheres têm pouca importância. Basta conhecer a doçura e firmeza, próprias de uma filha de Kayala, a senhora das águas salgadas, de Ganguasese, a dijina de Olga Conceição Cruz.
Iniciada no Bate-Folha pelo sucessor de Bernardino, o tata de inquice Bandanguame, a mameto Ganguasese é a Nengua Gua,  a mãe pequena, ou seja, aquela que auxilia o líder religioso do terreiro, principalmente nas questões de fundamentos litúrgicos.
Mulheres têm sua importância na comunidade do Bate Folha. Foto: Divulgação
PARTE DA REALEZA FEMININA DO BATE FOLHA. FOTO: DIVULGAÇÃO
Informações mais detalhadas sobre a história do terreiro estão no bom texto de Júlia Morim, consultora da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e da Unesco que vocês podem conferir aqui.  É um dos poucos artigos sobre o terreiro  porque o Bate-Folha mantém uma trajetória de discrição sobre o seu cotidiano e ainda são exceções os estudos acadêmicos que protagoniza mesmo com a sua proeminência para a tradição do candomblé angola-congo.
Ter uma casa como o Bate-Folha comemorando um século de atividades, em tempos de tantos desafios para o povo de santo, é um privilégio para a Bahia. Daí que a programação diversa que vai se estender até o dia 10 de dezembro é mais do que merecida.
Aqui tem um vídeo, gentilmente cedido por Jamie Lee Andreson doutoranda em História e Antropologia da University of Michigan, que fez ontem o registro da sessão especial na AL.

Confiram a programação comemorativa:
27 de novembro: às 9 horas, missa em homenagem ao Centenário do Bate Folha na Igreja do Rosário dos Pretos, Pelourinho.
3 e 4 de dezembro: das 9 às 17 horas, seminário e exposição fotográfica “100 anos do Terreiro Bate Folha- Travessa São Jorge, 65E, Mata Escura.
10 de dezembro:  às 20 horas, Festa de Mbamburucema, Travessa São Jorge, 65 E, Mata Escura
FONTE: http://flordedende.com.br/centenario-do-bate-folha-e-motivo-de-festa-para-o-candomble-brasileiro/

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

7º Palhaceata (in Macapá)




O Dia do Palhaço começou a ser comemorado em 1981 no Brasil, e foi uma iniciativa da empresa Abracadabra Eventos em São Paulo, que com o passar dos anos se tornou uma comemoração de outras capitais do país, sempre no dia 10 de dezembro.
E com isso, convidamos a todos os amantes dessa arte milenar, adeptos com seus jeitos, trejeitos e graças para celebrar junto com todos os indivíduos que realizam esta atividade no estado.

Uni-vos... cultivemos o riso e continuemos a mostrar a todos, o quão especial e valoroso é o Palhaço!


fonte: https://www.facebook.com/sandrobrit?hc_ref=NEWSFEED

Espetáculo Teatral - BRASIL: NUNCA MAIS




                        "Relembrar o passado é não permitir que os erros se repitam. Que não se apague nunca de nossa memória essa página cruel da nossa história..."
Venha prestigiar junto com o GRUPO DE TEATRO ÚLTIMO MINUTO , essa magnífica peça que relembra tempos sombrios da história brasileira.
"BRASIL NUNCA MAIS"
nos dias 12, 13 e 14 de Dezembro, no salão  do colégio São Raimundo Nonato.
Garanta já o seu ingresso.
Inteira: 10,00
Meia: 5,00

Fica o convite do ator, diretor teatral, historiador e professor Alenilson Ribeiro que vem desempenhando um trabalho importante e interessante junto aos alunos do Colégio São Raimundo Nonato, mostrando e provando como a cultura se interliga com educação e com outros segmentos da sociedade, parabéns !

Recital de Percussão da Filarmônica Professor José Agostinho




Dia 9 de dezembro não perca o Recital de Percussão da Filarmônica Municipal Professor José Agostinho.
Grandes obras apresentadas por músicos da Filarmônica Municipal Professor José Agostinho, Orquestra Filarmônica de Santarém e alunos da Academia de Música da Filarmônica de Santarém.



III Noite Querigma - RCC





No dia 18 de dezembro, a partir das 19hs, na Casa da Cultura, acontecerá a III Noite do Querigma. Um encontro promovido pela Comissão de Música e Artes em unidade com a Comunidade Amigos de Deus da Renovação Carismática Católica da Diocese de Santarém, que objetiva anunciar a pessoa de Jesus através das expressões artísticas.


Este ano, com o tema: "Volta ao Senhor teu Deus: Felizes os olhos que veem e os ouvidos que ouvem", o encontro propõe a vontade do próprio Deus que chama todos a uma mudança de vida, a buscar um novo caminho, o caminho de Deus, o caminho que é Deus. Então, você que sente essa vontade de encontrar um novo rumo para a sua vida, não perca esta oportunidade. Deus está lhe chamado. Venha!

Ingressos no valor de R$ 5,00, vendidos pelos membros dos Ministérios de Música e Artes nos Grupos de Oração da RCC. Ou reservas pelo telefone (93) 99134 4288.


Fonte: https://www.facebook.com/rccsantarempa/photos/a.525170590958182.1073741828.525147444293830/821038881371350/?type=3&theater

Um Natal Inesquecível - Filarmônica Professor José Agostinho


Cantata "Um Natal Inesquecível" com Coral da Orquestra Filarmônica de Santarém, Filarmônica Municipal Professor José Agostinho e Orquestra Filarmônica de Santarém. Será no dia 23 de dezembro na Casa da Cultura às 19h. Imperdível!!!!


Qual o futuro da cultura santarena?








O Território de Cultura recebe opiniões e sugestões em torno de assuntos relacionados a Cultura. E o que está em questão neste momento, onde o Brasil chora a perda de irmãos, de um time e de artistas do futebol, neste momento em que os parlamentares procuram ficar imunes à justiça usando a máquina pública votando Leis que favorecem exclusivamente a eles.


Nesse panorama  a  cidade de Santarém inicia uma nova fase política da Cultura santarena e neste momento esperamos uma gestão que funcione como um catalisador criativo, impulsionando pessoas através das artes, estimulando a produção colaborativa e promovendo o acesso à Cultura. Como valorizar a produção de vanguarda e a convergência entre arte contemporânea e tecnologia?


Precisamos de um Politica Pública séria, onde nossos mestres sejam parceiros de jovens e crianças e que sua sabedoria seja passada para posteridade, precisamos criar Leis e meios que salvaguardem a memória, o patrimônio histórico, a nossa história e principalmente precisamos realmente entender que Cultura é tudo. Daí vocês me perguntam tudo o que?
Segundo a primeira Conferencia de Cultura realizada no Brasil, cultura é o modo como falamos, como nos vestimos, como comemos e o que comemos, como cuidamos do nosso meio ambiente, a música que ouvimos, como escrevemos, como cuidamos do nosso lixo e assim sucessivamente, a cultura perpassa por todos os segmentos da sociedade.
Em 2017 esperamos uma Secretaria de Cultura com autonomia, com gestores que além de conhecimento técnico-teórico sejam sensíveis, busquem parcerias institucionais, mas, principalmente tenha noção de gerenciamento participativo. Preferimos acreditar que os próximos quatro anos o Prefeito eleito com diferença esmagadora nas urnas faça o melhor para o futuro de Santarém, que tenha discernimento e sabedoria. Preferimos acreditar que quem mandará nesta gestão será ele.





Elizangila Dezincourt