terça-feira, 18 de março de 2014

Fomento à Leitura pelo MINC


Em cerimônia realizada na sede da Representação Regional do Ministério da Cultura em São Paulo, na tarde desta terça-feira (18), a ministra da Cultura, Marta Suplicy assinou o lançamento de quatro editais para incentivo à leitura e a Chamada Pública do Sistema Nacional de Cultura (SNC) que possibilitará a transferência da primeira leva de recursos do Sistema para Estados e Municípios.

Além da ministra, estiveram presentes José Castilho Marques Neto, secretário executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura – PNLL/MinC; Fabiano dos Santos Piúba, diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas - DLLLB/FBN/MinC; Bernardo Mata Machado, secretário de Articulação Institucional do Ministério da Cultura; e ampla presença de ativistas do fomento a leitura, como agentes de leituras, poetas, escritores, livreiros, organizadores de saraus, Pontos de Cultura, entre tantos outros que, nos dizeres de José Castilho Neto, "são as pessoas que trabalham pela leitura no Brasil há muitos anos e que se encontraram para construir o Plano Nacional de Livro e Leitura - PNLL".
Para esta plateia, Marta Suplicy anunciou outras ações do Ministério para o fomento à leitura: "Estamos trabalhando, desde o ano passado, na consolidação de uma Política Pública de incentivo à leitura. A programação e meta estabelecida para 2014 é enviar e aprovar, no congresso, o projeto de lei do PNLL – Plano Nacional do Livro e Leitura."

A ministra ainda mencionou o impacto que o Vale-Cultura pode ter para o crescimento do número de livros consumidos pelos brasileiros: De acordo com estimativas da Câmara Brasileira do Livro, quando o benefício chegar a 1 milhão de trabalhadores, se cada um comprar um livro por mês, o mercado editorial deve crescer até 5%, em comparação aos dias atuais.
"Formando um país de leitores"

Assim José Castilho e Fabiano Piúba definiram o objetivo maior dos editais da Diretoria de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) no âmbito do PNLL: "formar um país de leitores". Os editais foram formulados de forma integrada entre a Secretaria do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) e a Diretoria de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas – DLLLB em diálogo com a sociedade civil. Para apoiar esse objetivo, o total investido será de R$6,6 milhões divididos em quatro ações:

- Prêmio Boas Práticas e Inovação em Bibliotecas Públicas (R$ 1.700.000,00);
- Bolsas de Fomento à Literatura (R$ 1.900.00,00);
- Prêmio Leitura Para Todos: projetos sociais de Leitura (R$ 1.500.000,00);
- Circuito de Feiras de Livros e Eventos Literários (R$ 1.500.000,00)
Marta Suplicy, ainda lembrou que os objetivos dos editais têm relação direta com a meta 20 do Plano Nacional de Cultura que se refere ao aumento do número de livros lidos anualmente por uma pessoa, para além dos que lê no aprendizado formal e ressaltou o fato de que "as ações dos editais seguem a estratégia de fomentarem iniciativas já existentes e bem sucedidas e, com isso, ampliá-las".

Recursos para Estados e Municípios

Junto dos editais de fomento à leitura, a ministra da Cultura e o secretário Bernardo Machado assinaram (foto à direita) a Chamada Pública do Sistema Nacional de Cultura. O documento vai possibilitar o repasse de recursos via Fundo Nacional de Cultura para Estados que completaram todo o processo de adesão ao Sistema Nacional de Cultura. Todos os Estados brasileiros e mais de 2100 municípios já assinaram, porém, nem todos completaram os trâmites. Segundo Marta Suplicy "resolvemos começar a distribuir os recursos para estimular os estados e municípios a fazerem a adesão completa [ao SNC]". Portanto, nesta primeira leva de recursos, serão contemplados, os Estados que assinaram a adesão e já cumpriram as próximas etapas pós-assinatura.
O total de recursos disponibilizados será de R$30 milhões que, conforme Bernardo Machado explicou, serão distribuídos através de 3 linhas:

- apoio a diversidade cultural: R$2,5 milhões para projetos de ligados às culturas populares e comunidades tradicionais.

- apoio a produção e circulação de bens culturais: R$12,5 milhões

- Construção, reforma, modernização de equipamentos culturais como CEUs, bibliotecas, teatros, entre outros: R$15 milhões

(Texto: Thiago Esperandio / Ascom MinC
Fotos: Luiz Murauskas)
http://www.cultura.gov.br/noticias-destaques/-/asset_publisher/OiKX3xlR9iTn/content/fomento-a-leitura/10883?redirect=http%3A%2F%2Fwww.cultura.gov.br%2Fnoticias-destaques%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_OiKX3xlR9iTn%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3D_118_INSTANCE_x9zwCh7U69gP__column-1%26p_p_col_count%3D2

Prefeitura de Santarém não cumpre com suas promessas!!!

 

 

 

O Manifesto abaixo se deu após o questionamento levantado por Candido - profissional do Instituto Maestro Wilson Fonseca onde questionou o Secretario de Cultura Nato Aguiar disse que o Instituto não era prioridade para sua secretaria, dai por diante ficou difícil continuar colocando panos quentes em uma situação que já dura uma ano e três meses

 

Do Blog da Franssinete Florenzano

Somos todos Instituto Maestro Wilson Fonseca

 
O secretário de Cultura de Santarém, Nato Aguiar, cometeu uma enorme injustiça em reunião na Câmara Municipal, onde praticamente toda a classe artística estava presente. Ele disse que o Instituto Maestro Wilson Fonseca não é prioridade da Secretaria de Cultura do Município, declaração infeliz que confirma o verdadeiro abandono por parte da prefeitura à respeitada e admirada instituição, com a não renovação dos contratos dos professores e nenhum apoio, embora, na campanha, por várias vezes o prefeito Alexandre Von tenha dito que o Instituto seria priorizado e o diretor, Agostinho Fonseca Neto, o maestro Tinho, tenha um trabalho reconhecido por toda a sociedadeCom mais de vinte anos de tradição no ensino da música, período em que formou grandes músicos (instrumentistas e cantores) que hoje são profissionais, professores, regentes, além de sua participação na arte da dança e do teatro, tanto em Santarém como em outros municípios e até em outros Estados, com média de 100 apresentações públicas por ano, o Instituto Maestro Wilson Fonseca passa por sérias dificuldades financeiras e estruturais como espaço inadequado, carência de instrumentos musicais e professores não remunerados.  Falta de respeito a um trabalho reconhecido pela Câmara Municipal como de utilidade pública, e que recebeu do Ministério da Cultura prêmio de âmbito nacional. 
 
A esperança agora se chama Sistema Municipal de Cultura, onde artistas de todos os segmentos se unem em prol da instituição do CPF da Cultura (Conselho de Cultura, Plano Municipal de Cultura e Fundo Municipal de Santarém Cultura). 
 
O Instituto Maestro Wilson Fonseca atende a mais de mil alunos, tanto em sua sede principal, que funciona nas dependências da Casa da Cultura, como nos cinco polos que são mantidos pelas comunidades dos bairros e cidades onde estão instalados. Polos de extensão em Santarém: Igreja São José Operário; Igreja São Paulo Apóstolo; Igreja Santa Rita de Cássia; Escola "Ivonete Nascimento", no Eixo Forte (Rodovia Santarém/Alter-do-Chão) - em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santarém e a Fundação Carlos Gomes. Em breve, o polo de extensão na Área Verde. Há um polo de extensão em Óbidos e logo haverá um em Juruti. 
 
Das duas, uma: o secretário de Cultura desmentiu o prefeito (seu pronunciamento está gravado); ou não está nem aí para os compromissos assumidos por Alexandre Von. 
 
Ao Instituto Maestro Wilson Fonseca estão vinculados a Escola de Música Maestro Wilson Fonseca, a Escola de Dança Contemporânea Maestro Wilson Fonsecae a Escola de Teatro Maestro Wilson Fonseca. A instituição sempre mereceu parcerias com a Fundação Carlos Gomes, Secretaria de Estado de Cultura do Pará e a Prefeitura de Santarém, além do apoio da comunidade local. 
 
A Escola de Música Maestro Wilson Fonseca, fundada em 02 de agosto de 1993, a partir da iniciativa da Profª. Glória Caputo, então superintendente da Fundação Carlos Gomes, na implantação Pólo de Santarém no Projeto de Interiorização, é instituição sem fins lucrativos e atua na valorização e desenvolvimento da cultura musical. Já conquistou diversos títulos, homenagens, elogios, prêmios e, principalmente, respeito e reconhecimento público. Muitos talentos foram descobertos e lapidados pela Escola, que atende centenas de crianças e jovens a partir de 7 anos de idade e, além do estudo da música, oferece formação moral e cívica. 
 
A Orquestra Jovem Maestro Wilson Fonseca, criada em 21 de junho de 1995, já se apresentou em várias cidades da Amazônia, inclusive Belém, e em outros Estados: em Salvador, no Teatro SESC Pompéia e no Theatro Municipal de São Paulo. É a única Orquestra Jovem, no Brasil (na época com formação e nome de “Banda Sinfônica Wilson Fonseca”), agraciada com o Prêmio Ministério da Cultura, denominado Prêmio Mário de Andrade, em 1998, por sua participação no cenário artístico cultural brasileiro e destacada atuação em seu ramo de atividade. Em 2002 foi contemplada com a Comenda da Ordem do Mérito “Jus et Labor”, no grau de Oficial, concedida pelo TRT da 8ª Região, a primeira, no gênero, em favor de uma entidade similar. Além de dois CDs (“Sinfonia Amazônica”), gravou o DVD “A Música e o Maestro". 
 
A Escola de Música mantém, além da Orquestra Jovem, cursos de Musicalização, Canto Coral, Instrumentos de Sopro, Instrumentos de Percussão, Violão Popular, Dança e Teatro, e administra diversos grupos: Coral Jovem Wilson Fonseca, Grande Coral, Baby Coral, Banda do curso preparatório, Coral de Madeiras, Coral de Metais, Coral de Percussão, Coral de Flauta Doce, Cameratas diversas, Quintetos, Quartetos, Trios, Duetos, Solistas (grupos camerísticos), Companhia de Dança Contemporânea, Grupo de Oração, Ministério de Música e Ministério de Dança São Gabriel, dentre outros, num grande leque de atuação. Um sonho há muito acalentado é a implantação do “Projeto Cordas” e a criação da primeira orquestra sinfônica do interior da Amazônia, o que depende de professores especializados, do instrumental (violinos, violas, violoncelos e contrabaixos de cordas) e do necessário apoio das instituições públicas e privadas. 
 
Orquestra e Escola são consideradas “Cartão de Visita Musical” e “Patrimônio Cultural” de Santarém. A partir de 2011, foi incluído o curso de Dança Contemporânea, Jazz e Balé nas modalidades infantil e juvenil (adultos também participam), e também na formação do Ministério de Dança São Gabriel. Anualmente, desde 1998, a Escola de Música promove o “Festival de Arte Wilson Fonseca”, que integra o Calendário de Eventos Culturais de Santarém, quando se celebra o aniversário de seu patrono (17 de novembro), com exposições e espetáculos sobre a vida e a obra do compositor. 
 
O Instituto tem inegável valor para o município e toda a região, tem formado músicos que influenciam na cultura amazônica e no aprendizado dos jovens musicistas. José Agostinho Jr., neto de Isoca, regente adjunto da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz e regente da Orquestra Vale Música, estudou lá. Cerca de 80% dos músicos que atuam hoje em Santarém são oriundos da Escola de Música do Instituto Maestro Wilson Fonseca.
 
É preciso que o prefeito Alexandre Von se posicione com a presteza que o caso requer.
 
Apelo ao vice-governador Helenilson Pontes, santareno sensível aos justos reclamos, que use de sua influência política para garantir os instrumentos e recursos necessários à manutenção do belíssimo trabalho executado pelo Instituto Maestro Wilson Fonseca em prol do resgate da cidadania de nossas crianças e jovens.

Câmara e Secretaria de Cultura de Santarém reunem com segmentos culturais!!!


                                
                        Nesta quinta-feira dia 13 de março de 2014 os segmento culturais, a Secretaria Municipal de Cultura e a Câmara dos Vereadores de Santarém reuniram-se na câmara para ver e rever o Projeto lei que cria o CPF da Cultura em Santarém, com este projeto aprovado teremos o Conselho Municipal de Políticas Culturais, Plano Municipal de Cultura e o Fundo Municipal de Cultura que irá subsidiar as ações do governo, o Secretário Nato Aguiar fez uma leitura ponto a ponto do projeto, fazendo pausas e perguntando a plenária se tinha alguma observação e alteração, o impasse foi no item que garante cadeiras para os futuros conselheiros pois alguns segmentos sentiram-se desprestigiados, pelo novo regimento sugerido pelo MINC, assim iniciou um processo de organização dentro dos fóruns setoriais.


                           Estavam presente também os vereadores Henderson Pinto, Luis Alberto e Ronan Liberal Júnior, Marcela Tolentino e Nato Aguiar (Secretario de Cultura) atentamente entenderam o posicionamento dos segmentos culturais, vários lideres colocaram suas dificuldades dentro do artesanato, folclore, teatro e música. Então eu (Elizangila Dezincourt) sugeri a plenária que garantissem dentro do Projeto Lei que cria o CPF dentro do Sistema Nacional de Cultura o valor de 2% pra cultura.

O que é o SNC?
O Sistema Nacional de Cultura é um processo de gestão e promoção conjunta das políticas públicas de cultura. É organizado em regi me de colaboração entre os três ente federados (União, estados e municípios) e a sociedade civil de forma democrática e participativa.
 
Como aderir seu município ao Sistema Nacional de Cultura?
A adesão ao Sistema Nacional de Cultura é firmado entre o ente federado e a União através do Acordo de Cooperação Federativa para o Desenvolvimento do SNC por meio da assinatura do representante legal do município ou estado (prefeito ou governador).
Após a assinatura, o município se compromete a criar o Sistema Municipal de Cultura por meio de lei própria em até dois anos.
A partir de outubro 2012, o prazo de vigência do Acordo passou a ser indeterminado.
Portanto, alguns municípios que fizeram a adesão anterior a esse período e não renovaram o Acordo devem entrar em contato com o Ministério da Cultura para iniciar novamente o processo de adesão.
 
Neste processo  a cidade de Santarém está com o contrato de adesão assinado pelo prefeito Alexandre Von, agora falta a apresentação e aprovação do Projeto Lei.