Morreu
na manhã desta quarta-feira (15), no Rio, o flautista Altamiro
Carrilho, de 87 anos. Na segunda-feira (13) ele passou mal e foi
levado para uma clínica particular em Laranjeiras, na Zona Sul do
Rio. A causa da morte ainda não foi divulgada.
Ainda
não há informações sobre o enterro do músico e compositor.
Segundo a família, Altamiro esteve internado durante muito tempo com
problemas pulmonares, que o deixaram bastante debilitado.
De
acordo com a assessoria de imprensa do hospital São Lucas, no Rio,
Carrilho esteve internado entre 7 e 24 de julho, tendo retornado para
um atendimento no dia 27. No mesmo dia, retornou para sua casa. Seu
quadro era de neoplasia pulmonar.
Altamiro
foi um virtuoso da flauta transversal, com mais de 200 músicas
compostas e mais de uma centena de discos gravados. Filho de Lyra de
Aquino Carrilho e do dentista Octacilio Gonçalves Carrilho, o músico
tinha sete irmãos, incluindo o também flautista Álvaro Carrilho.O
primeiro disco de Altamiro foi "A bordo do Vera Cruz", de
1949. Nos anos seguintes, gravou trabalhos como "Choros
imortais" (1964), "Clássicos do choro" (1979) e
"Pixinguinha de novo" (1998). Em 1938, foi membro da Banda
Lira de Arion, na qual tocava caixa. Quando passou a tocar flauta,
foi destaque do programa de calouros de Ary Barroso. Além
da música, atou como farmacêutico e comprou uma flauta usada, com a
qual começou a ganhar fama entre os apreciadores do choro. Em seu
perfil no Twitter, o músico Ed Motta lamentou a morte do veterano
flautista. "Altamiro Carrilho RIP [descanse em paz]",
escreveu Motta, que também publicou uma foto do álbum "Altamiro
Carilho e sua bandinha na TV nº 2", lançado em 1958.
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