quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Espetáculo Teatral Cerimônia de Olhares (in Belém)



A Cia. Atores Contemporâneos celebra em 2016 vinte e cinco anos de atuação ininterrupta no cenário artístico brasileiro como uma das mais importantes companhias independentes do norte do Brasil. Fundada em 1991, em Belém do Pará, pelo encenador Miguel Santa Brigida, a Cia desenvolve uma singular pesquisa de linguagem autoral denominada Teatro do Movimento que se insere na vertente do teatro experimental contemporâneo. Miguel Santa Brigida além de encenador, ator, produtor é Mestre em Artes Cênicas pela UFBA (2002), Doutor em Artes Cênicas pela UFBA (2006), Pós-doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO (2010), é professor da UFPA/ ICA (Instituto de Ciências das Artes), atuando na Escola de Teatro e Dança nos cursos Técnicos, Graduação e Pós-Graduação, atualmente é Vice-coordenador do PPGARTES.
O Teatro do Movimento criado pelo encenador caracteriza-se como linguagem cênica contemporânea desenvolvida há 25 anos pela Cia que investiga uma dramaturgia autoral a partir do corpo de seus atuantes inseridos na relação Homem X Movimento e no binômio Tempo-Espaço.
Durante os 25 anos de sua trajetória na linguagem do Teatro do Movimento a Cia. Atores Contemporâneos se apresentou em todos os teatros da cidade como o Teatro da Paz, Teatro Margarida Schiwazzapa, Teatro Waldemar Henrique, Teatro do SESI, Teatro do CCBEU. Destaca-se, entretanto, como signo-marca de sua pesquisa a apropriação poética de espaços não convencionais como lugar de seu experimentalismo, como praças, ruas, supermercados, museus, prédios históricos da cidade, casarões, bosque, dentre outros. Na década de 90 a Cia foi uma das pioneiras a possuir sua sede, o Teatro da Companhia o qual manteve por sete anos. Neste espaço a Cia produziu seus espetáculos, ministrou cursos e oficinas além de sediar espetáculos de outros grupos.
Neste traçado singular de sua poética, Miguel Santa Brigida, criou o conceito de Instalação Cênica, formato de espetáculo foi lançado por ele nos anos 90, exatamente para as comemorações dos aniversários da Cia. Segundo o encenador, trata-se de um “inventário poético-cênico autoral”, no qual o artista revisita, recria e instala em outro tempo e lugar fragmentos de espetáculos de seu repertório, recombinados poeticamente e entrelaçando os temas, personagens e cenas em uma instigante dramaturgia do Teatro do Movimento em suas recorrências espetaculares.

fonte: http://www.eupatrocino.com.br/cerimonia-de-olhares-cia-atores-contemporaneos

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