domingo, 13 de novembro de 2016
Maria Justa eterna Saraipora do Sairé
Perdemos um símbolo da cultura local, Dona Maria Justa segurando o Sairé na procissão no mês de setembro estará sempre na nossa memória e nos nossos corações, dedicação, fé e simpatia sempre atendeu a todos com muito carinho orientando e contando muitas histórias, certa vez tomamos um café e abriu seu guarda roupa para mostrar seus vestidos de Saraipora, na época estava pesquisando um modelo para o espetáculo teatral AS BONDOSAS MULHERES CHORADEIRAS, não tive dúvidas, escolhi um modelo usado até hoje por nossos atores em cena, na ocasião em 2005 falávamos da falta de apoio e de políticas públicas sérias para cultura, este mês lhe dei um forte abraço no Banco do Brasil e marcamos um cafezinho que ficará para outro momento, ela com seu jeito simples falava de coisas do cotidiano e reclamava das mesmas coisas. Depois de 10 anos !
Um pouco da sua história
Maria Justa foi escolhida pelos juízes - personagens que organizam a festa - para assumir o papel de Saraipora em 1975. A condução do arco do Sairé durante as procissões pelas ruas de Alter do Chão, para ela, ocorria em cumprimento a uma promessa ao Santíssimo Espírito Santo.
Maria relatou em entrevistas que fez a promessa para ser salva durante um naufrágio. E disse que se fosse abençoada, carregaria o arco do Sairé até quando não pudesse mais. A ex-Saraipora cumpriu a promessa até 2015, mas teve de repassar a responsabilidade por problemas de saúde.
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